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Engajamentos falsos no IG – Um grande problema para as marcas

Engajamentos falsos no IG – Um grande problema para as marcas

 O que aconteceu no VTEX? Steven Barlett explica sobre o falso engajamento no instagram.

 

Constantemente escutamos  falar sobre engajamento nas mídias sociais e o quanto ele é importante para fechar boas parcerias, afinal, teoricamente o engajamento deveria representar a sua conexão com os seguidores e ser uma alternativa para as empresas verificarem e identificarem se o Influenciador contratado possui seguidores fakes.

 

No entanto as pessoas também decidiram comprar o engajamento (likes, comentários) e o Steven Barlett (@steven), um nome de grande peso no combate aos perfis fraudulentos e CEO da agência The Social Chain, decidiu criar uma ferramenta para identificar se o perfil analisado compra engajamento chamada  Like-Wise (como a ferramenta não é acessível para todos ). Durante o VTEX 2019 Steven deu como exemplo o caso de uma influenciadora chamada Jess (nome fictício) onde mais de 90% do seu engajamento era FALSO. Veja abaixo: 

Apenas 2% dos seguidores dessa influenciadora eram reais, e quando Steven analisou 10 mil influenciadores que costumavam ser contratados por agências, empresas ou marcas para a realização de alguma campanha constatou que pelo menos 25% deles utilizavam algum método para inflar seus números de engajamento. 

 

Por isso trouxemos alguns pontos que vem crescendo nas mídias sociais, principalmente quando falamos sobre o instagram que continua crescendo e ganhando cada vez mais espaço na publicidade. 

  1. É o fim das métricas de Ego

 

Não é segredo que os números sozinhos não reinam mais na plataforma do instagram, e agora isso só se comprova já que é extremamente fácil fraudá-los. Será necessário que os influenciadores se dediquem mais a construir um relacionamento sólido com sua base de audiência. 

 

Também há rumores sobre o fim dos likes, lembrando que isso já ocorreu em parte do território Canadense no começo de 2019, mas agora a medida afetaria toda a plataforma, os likes ficariam visíveis somente para o dono da conta. O instagram confirmou a medida, mas ainda não deu muitos detalhes das mudanças. 

 

Vale lembrar que métricas de ego são  aquelas que não representam nada qualitativo, afinal você pode dar um like sem nem mesmo ler um post. 

 

2. Micro influenciadores estão dominando o mercado 

Cada vez é mais comum ver campanha e publipost  feito por contas menores e geralmente com um foco regional. Essa estratégia  além de custar menos, possui um retorno significativo devido ao maior contato deste influencer com a sua audiência.

 

Ainda se torna mais fácil verificar se o micro influenciador em questão fez compra de seguidores  e a legitimidade da sua relação com a comunidade.

 

3. Escândalos recentes fizeram com que a percepção das marcas mudassem

 

Trazendo aqui o caso da influenciadora @arii que tem mais de 2m de seguidores no instagram, mas foi incapaz de vender apenas 36 camisetas de sua própria coleção, provando mais uma vez que grandes números não se convertem em vendas, principalmente quando o produto em questão não tem alinhamento nenhum com o influenciador escolhido para divulgá-lo.

 

4. Credibilidade e verdade são duas palavras que se tornaram recorrentes nas mídias sociais 

 

Muito se tem criticado sobre as vidas perfeitas,  fotos perfeitas e influenciadores que não vivem aquilo realmente. Destacamos o caso de uma influenciadora vegana, chamada Yovanna e que foi filmada no stories de uma amiga comendo peixe, o que ocasionou diversos unfollows, problemas para as marcas e perdas de contratos. 

 

A realidade é que o marketing de influência é capaz de causar resultados incríveis quando bem utilizado, por isso é importante que se tenha em mente alguns pilares de ética e transparência, esteja você em posição de influencer ou de marca.

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